Diabetes e obesidade: causa câncer
A Secretaria de Saúde reforçará a campanha contra a obesidade, pois existem cada vez mais descobertas sobre a forma em que influencia o desenvolvimento de doenças como a Diabetes, a hipertensão e o câncer, entre outras.
Um estudo científico da Universidade da Califórnia, divulgado em abril de 2010, revelou que a obesidade é mais perigosa do que se pensava inicialmente, já que é um fator muito importante no risco de câncer, especialmente o fígado.
Agora, durante o simpósio “Segurança de análogos de insulina“, em Portugal, estabeleceu-se que os pacientes que sofrem de Diabetes tipo 2 e obesidade têm um risco maior de desenvolver câncer, assim como um pior prognóstico, quando a doença já se manifestou e confluência de ambas as patologias.
O doutor Henrique Palácio, chefe do Serviço de Endocrinologia do Hospital Nossa Senhora da Candelária, observou que estes pacientes devem controlar o peso, para ter um melhor controle metabólico, “o que, por sua vez, é muito mais fácil se você tiver um peso adequado que se tem excesso de peso”.
Além disso, explicou que “a obesidade e o excesso de peso aumentam a probabilidade de sofrer de hipertensão, colesterol ou patologia cardiovascular“. De acordo com as estatísticas, 60% dos pacientes não chega a um ótimo controle da doença, isto é, dos 246 milhões de pessoas que sofrem de diabetes tipo 2 em todo o mundo, em torno de 150 milhões têm um nível de glicose no sangue superior ao objetivo.
Por sua parte, o dr. Arturo Rolla, professor de Medicina Clínica da Universidade de Harvard em Boston, Massachusetts, diz que “o fato de que a obesidade e Diabetes aumentam o risco de câncer poderia ser devido à atividade trófica da insulina, em geral”.
Destacou a importância de controlar as jejum e de hemoglobina glicosilada, que, como assinala, além disso, diminui as complicações crônicas do Diabetes”. Para um controle terapêutico ideal são lembrou que os análogos de insulina melhorou o tratamento de diabetes, nos últimos anos, a tal ponto que se tornaram a opção terapêutica mais eficaz.