Obesidade: é não somente um problema de preguiça
A obesidade é o resultado de múltiplos fatores: uma alimentação inadequada, sedentarismo, hereditariedade e fatores sociais e culturais, que a tornam um problema muito complexo que leva as pessoas a desenvolver doenças crônico degenerativas como a Diabetes.
Para atacar o problema, a ciência médica dedica seus esforços no design de pesquisas que buscam encontrar o gene que intervém em um excesso de apetite das pessoas. Um desses estudos aponta para a leptina como hormônio que tira o apetite das pessoas e que aparece em muitos dos casos, que apresentam obesidade.
A ideia é que as empresas farmacêuticas são capazes de fazer tratamentos que ajudem as pessoas a ter a leptina para controlar o seu apetite.
Sergio Gordo, coordenador do módulo de Medicina Interna do XIII Congresso de Avanços na Medicina e IX Expo Médica, que terá lugar de 24 a 26 de fevereiro, em Guadalajara, Jalisco, aponta que a raiz das disposições do governo de retirar do mercado produtos maravilhosos que prometem perda de peso.
É importante estimular pesquisas e produtos que passem pela triagem da investigação científica rigorosa, pois, de outra forma, trazem mais prejuízos aos usuários.
“A intervenção de um paciente obeso com estratégias erradas gera uma reação defensiva metabólica, que o único que gera é que aumente de peso, quando retorna à forma cotidiana de se alimentar”, disse.