Laboratório mexicano na vanguarda dos tratamentos contra a Diabetes
Evidências científicas confirmaram que, com o uso de uma combinação única no mundo, desenvolvida no México e em Laboratórios Silanes, de glimepirida e metformina, os pacientes com Diabetes tipo 2, além de melhorar seu controle metabólico, protegem a função endotelial.
Como você sabe, as pessoas com Diabetes são mais propensos a sofrer ataques cardíacos ou doenças cardiovasculares, mas o risco é elevado quando têm corrompido o endotélio, o que acontece na maioria dos casos.
O endotélio é uma camada de células que revestem os vasos sanguíneos, que podem ser danificados por causa de diversos fatores de risco cardiovascular como hiperlipidemia, hipertensão arterial, obesidade, tabagismo e Diabetes.
“A importância de proteger o endotélio é que a metade dos pacientes que sofrem um infarto morrem antes da primeira hora, enquanto que 30 % dos sobreviventes têm o risco de morrer nos próximos 30 dias”, explicou a Dra Elvira Graciela Alexanderson Rosas, professora de graduação da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).
Diante desta problemática de saúde, cientistas da Faculdade de Medicina da UNIVERSIDADE realizaram um estudo em pacientes com Diabetes tipo 2 recém-diagnósticada. A investigação demonstrou que é possível melhorar a função endotelial após 10 semanas de tratamento, graças ao uso de glimepirida e metformina.
No estudo, realizado em conjunto com o doutor Erick Alexanderson Rosas, Coordenador da Unidade PET-Ciclotron, da Faculdade de Medicina da UNAM, foram incluídos 22 pacientes mexicanos com Diabetes tipo 2 recém-diagnosticada.
Observou-Se, antes e ao final o funcionamento do sistema circulatório, através do apoio de tecnologia do Tomógrafo por Emissão de Pósitrons (PET, na sigla em inglês). “As medições realizadas para os pacientes se basearam no Índice de Vasodilatação Dependente de Endotélio (IVED), o qual avalia a flexibilidade das artérias para se contrair ou dilatar-se quando são submetidas a diversos influxos físicos ou bioquímicos.
É importante notar que, em condições normais, o IVED de um paciente saudável deve ser igual ou acima de 1.5″.
“No início do estudo, o grupo que tomou a combinação de glimepirida e metformina, teve uma média de IVED de 1.2, enquanto que, no termo do mesmo foi de 1,8, resultados que demonstraram a excelente resposta ao fármaco”, detalhou a Dra Graciela Alexanderson, coautora do estudo e membro da Associação latino-Americana de Diabetes (ALAD).
É importante mencionar que os autores do estudo, publicado na revista do Instituto Nacional de Cardiologia, são apresentados os achados em diversos fóruns médicos internacionais, enfatizando a importância que tem o bom funcionamento do endotélio, porque diminui a incidência de doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio, doença vascular cerebral, doença arterial periférica, retinopatia, a nefropatia, entre outras.
A glimepirida e metformina são dois agentes orais, que servem para evitar a acumulação de grandes concentrações de açúcar no sangue. Cada uma tem propriedades diferentes e comumente usados separadamente, no entanto, seu uso combinado em uma única tablet chamada Glimetal, desenvolvida pela empresa mexicana Laboratórios Silanes, começou a lançar evidência de uma maior eficácia.
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